quinta-feira, 31 de março de 2011

A Bíblia do Diabo


O apóstolo João, na inspiração do Espírito Santo, nos adverte: "Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno" (1Jo 5.19). O Senhor nos deixou o Espírito Santo para nos consolar e nos capacitar para o serviço cristão, e nos deixou Sua santa Palavra, para nos conduzir em Sua verdade. O inimigo de nossas almas também tem "inspirado" algumas pessoas a registrarem formalmente sua doutrina de pecado e perdição. Atente para o que diz o presente artigo, e que a graça do Senhor Jesus Cristo nos fortaleça em Sua Verdade, única e absoluta.

A Bíblia satânica, escrita por Anton Szandor LaVey, fundador da Igreja de Satanás, é um livro de 272 páginas a favor do diabo. Publicada em 1969, tornou-se instantaneamente êxito de livraria, atingindo a marca de meio milhão de exemplares vendidos. Em alguns campus de faculdades, ela era mais vendida do que a Bíblia Cristã (para cada Bíblia Cristã, 10 exemplares da Bíblia satânica (está informação se encontra no vídeo Adoradores do Diabo).

O livro inicia com uma explicação de LaVey do motivo por que ele veio a aceitar a filosofia hedonista. Aos 16 anos, LaVey tornou-se músico de uma boate, e nessa época diz ele que observava, nos sábados à noite, "homens olhando com luxúria as moças que dançavam na boate, e no dia seguinte, enquanto eu tocava órgão em uma igreja situada no mesmo quarteirão onde ficava a boate, via esses mesmos homens sentados nos bancos com suas esposas e filhos, pedindo a Deus que lhes perdoasse e os purificasse dos desejos carnais. Mas no sábado seguinte , lá estavam de volta à boate ou a outro lugar de vício. Concluí então que a igreja cristã prospera na hipocrisia e que a natureza do homem termina por domina-lo" ( Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969).

Logo no começo do livro, as Nove Declarações satânicas esclarecem as doutrinas de LaVey. Cito-as a seguir para que o leitor possa ver com clareza quão hedionda é a base do satanismo moderno. Ter consciência disto ajudará a identificar tais idéias quando forem reveladas por alguém que esteja envolvido no satanismo. (...)

As 9 declarações satânicas são:

1. Satanás representa a licenciosidade , em vez da abstinência e auto-controle.
2. Satanás representa a existência vital, em vez de sonhos espirituais ilusórios.
3. Satanás representa a sabedoria incontaminada, em vez de auto-engano hipócrita.
4. Satanás representa bondade aos que a merecem, em vez de amor desperdiçado com ingratos.
5. Satanás representa a vingança, e não o oferecimento da outra face.
6. Satanás representa responsabilidade para como os responsáveis, em vez de preocupação pelos vampiros psíquicos.
7. Satanás vê o homem exatamente como um simples animal, às vezes melhor, todavia mais freqüentemente pior do que os que andam sobre quatro patas, e devido ao seu "desenvolvimento espiritual e intelectual divino", tem-se tornado o mais feroz de todos os animais.
8. Satanás representa todos os assim chamados pecados, visto que todos eles conduzem à satisfação física, mental e emocional.
9. Satanás tem sido o melhor amigo que a igreja já teve, visto que ele a tem mantido ativa durante todos esse anos.

(...) Mas a Bíblia satânica vai muito mais longe. Uma vez que a blasfêmia é parte integrante da adoração de satanás, LaVey inclui invectivas ultrajantes arremetidas contra Deus. "Enfio meu dedo indicador no sangue aguado do teu impotente e louco redentor, e escrevo sobre sua testa rasgada de espinhos: O VERDADEIRO príncipe do mal, o rei de todos os escravos".
Para o caos de isso não ser bastante ofensivo, ele acrescenta: "Olho firme no olho vidrado de seu medroso Jeová e puxo-o pela barba; ergo um largo machado e parto em duas sua caveira comida de vermes". (Anton Szandor LaVey, A Bíblia satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 30).

A mentira, a libertinagem e os pecados são perdoados ao longo da Bíblia satânica, e não apenas nas Nove Declarações. A ideologia de LaVey baseia-se na satisfação imediata."A vida é a grande libertinagem – a morte é a grande abstinência", proclama LaVey. "Não existe nenhum céu brilhante glória, e nenhum inferno onde os pecadores assam... nenhum redentor vive!".( Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N. Y., 1969, p. 33).

O sacrifício humano é desculpado com argumentos cuidadosamente elaborados. (...) (...) Para inflamar ainda mais seus leitores, LaVey acrescenta: "Os cães loucos são destruídos , e eles necessitam de ajuda muito mais do que os seres humanos que espumam pela boca durante o seu comportamento irracional... portanto , você tem todo o direito de (simbolicamente) destruí-los, e se a sua maldição provoca o aniquilamento real deles, regozije-se por ter sido usado com instrumento para livrar o mundo de uma peste".(Anton Szandor LaVey, A Bíblia Satânica, Avon Books, Nova York, N.Y., 1969, p. 33).

(...) A filosofia de LaVey conduz normalmente ao crime e à violência. Os satanistas estão determinados a desobedecer a todos os dez mandamentos da Bíblia e cometer os pecados que Deus abomina, tais como: orgulho, mentira, homicídio, ter um coração perverso, ser rápido em praticar o mal, dar falso testemunho e promover discórdia, etc. (ver Provérbios 6:16-19).

(...) Para LaVey, o verdadeiro inimigo do homem é o senitmento de culpa instilado pelo cristianismo, e o caminho para a liberdade do indivíduo é a prática constante do pecado. LaVey admite que não considera coisa alguma como sobrenatural, e que se inclina para a escola de magia de Aleister Crowley, que se baseia no enfoque científico do paranormal.
(...) Além dos livros de LaVey, os membros são incentivados a ler os escritos de Ayn Rand, Friedrich Nietzsche e Maquiavel, em virtude da ênfase que esses autores dão à conquista da auto-suficiência através do potencial humano. 

Executam-se três tipos de rituais: rituais sexuais para satisfazer o erotismo, rituais compassivos para ajudar alguém e rituais destrutivos para obter vingança. (Larry Kahner, Seitas que matam, Nova York, N. Y., 1988).

Fonte original: www.vivos.com.br

quarta-feira, 30 de março de 2011

Mais de 50 Pessoas Morrem em Fila de 26 km de Pastor Curandeiro na Tanzânia


E nós que achamos que o curandeirismo evangelical é uma exclusividade americana. 

Um pastor da Tanzânia pediu a seus seguidores que parem de ir à remota região em que ele vive em busca de uma ”poção milagrosa”. As visitas à sua casa começaram a causar caos na região, porque atraem milhares de pessoas, e as filas se estendem por dezenas de quilômetros.

O reverendo Ambilikile “Babu” Mwasapile, de 76 anos, disse que não quer que ninguém mais compareça a suas sessões de curandeirismo até a sexta-feira, dia 1º de abril, prazo que deu para que as multidões de peregrinos diminuam.

Uma repórter da BBC contou que as filas para uma visita a Mwasapile chegam a ter 26 quilômetros de comprimentoDe acordo com a mídia local, cerca de 52 pessoas morreram quando esperavam para vê-lo.

A crença na magia e nos poderes dos curandeiros tradicionais são costumeiras na Tanzânia.
Alguns curandeiros afirmam, por exemplo, que partes do corpo de pessoas albinas são eficazes na produção de encantos, o que provocou o assassinato de inúmeros albinos nos últimos anos.

Em 2009, o governo da Tanzânia proibiu a atuação de todos os magos e curandeiros tradicionais no país. Mas na segunda-feira, o primeiro-ministro do país, Mizengo Pinda, disse que não iria tomar qualquer ação para impedir as sessões de Mwasapile.

A popular poção do curandeiro da Tanzânia é feita de ervas e água, que ele vende por 500 shilings tanzanianos (o equivalente a pouco mais de R$ 0,50).

A repórter da BBC Caroline Karobia, quando visitou a região em que Mwasapile vive, disse ter encontrado cerca de seis mil pessoas aguardando para ver o pastor aposentado da Igreja Luterana Evangélica da Tanzânia. A maior parte delas dorme ao relento ou dentro de seus carros perto da estrada que leva à casa do curandeiro, no vilarejo de Samnuge, que não conta com abrigos, água potável ou banheiros.

Assim que se espalharam os rumores sobre o poder de cura da infusão, muitas pessoas começaram a ser retiradas de hospitais por seus parentes, que acreditam que elas têm mais chance de cura nas mãos de Mwasapile. Muitas acabaram morrendo antes de vê-lo, enquanto outras, segundo relatos, teriam morrido após tomar a sua poção.

O ministro da Saúde da Tanzânia, Haji Hussein Mponda, disse à BBC que testes provaram que a mistura é segura para o consumo humano. Ele acrescentou que estão sendo feitos novos testes para avaliar os supostos predicados médicos da infusão.

A polícia foi reforçada na região que leva à casa do pastor, a fim de conter as grandes multidões, muitas das quais chegam a vir de outros países, como o Quênia e até outras nações mais distantes.

Mwasapile pediu por uma interrupção na visita de seus seguidores, após um encontro com autoridades locais.

Em tempo: Não há informações de que as pessoas foram ou não ressuscitadas pelo mago. Durma com um barulho desses!

terça-feira, 29 de março de 2011

Uma polêmica chamada maçonaria

A revista "Cristianismo Hoje" publicou em seu site, uma matéria sobre a presença maçônica dentro das Igrejas evangélicas brasileiras, dando certo destaque para as batistas e presbiterianas. Fiquei chocado com o depoimento de alguns irmãos a respeito do assunto, inclusive pastores presbiterianos, sabendo que, a Igreja Presbiteriana do Brasil, já fechou as portas para o ingresso de maçons em sua membresia e, de certa forma, deu um xeque-mate naqueles que ainda se encontram associados à ordem secreta, por considerar a mesma incompatível com a fé cristã.
No final da matéria, fica bem claro o posicionamento da IPB quanto ao assunto, definido pelo seu Supremo Concílio.

Leiam a matéria e comentem à vontade. Os grifos são meus.

Uma polêmica chamada maçonaria
Considerada pagã pela maioria dos evangélicos, entidade abriga muitos crentes em suas fileiras.
Por Marcelo Barros

Ela costuma causar nos crentes um misto de espanto e rejeição. Pudera – com origens que se perdem nos séculos e um conjunto de ritos que misturam elementos ocultos, boa dose de mistério e uma espécie de panaceia religiosa que faz da figura de Deus um mero arquiteto do universo, a maçonaria é normalmente repudiada pelos evangélicos. Contudo, é impossível negar que a história maçônica caminha de mãos dadas com a do protestantismo. Os redatores do primeiro estatuto da entidade foram o pastor presbiteriano James Anderson, em Londres, na Inglaterra, em 1723, e Jean Desaguliers, um cristão francês. Devido às suas crenças, eles naturalmente introduziram princípios religiosos na nova organização, principalmente devido ao fim a que ela se destinava: a filantropia. O movimento rapidamente encontrou espaço para crescer em nações de tradição protestante, como o Reino Unido e a Alemanha, e mais tarde nos Estados Unidos, com a colonização britânica. Essa relação, contudo, jamais foi escancarada. Muito pelo contrário – para a maior parte dos evangélicos, a maçonaria é vista como uma entidade esotérica, idólatra e carregada de simbologias pagãs.

Isso tem mudado nos últimos tempos. Devido a um movimento de abertura que atinge a maçonaria em todo o mundo, a instituição tem se tornado mais conhecida e perde, pouco a pouco, seu aspecto enigmático. Não-iniciados podem participar de suas reuniões e cada vez mais membros da irmandade assumem a filiação, deixando para trás antigos temores – nunca suficientemente comprovados, diga-se – que garantiam que os desertores pagavam a ousadia com a vida. A abertura traz à tona a uma antiga discussão: afinal, pode um crente ser maçom? Na intenção de manter fidelidade à irmandade que abraçaram, missionários, diáconos e até pastores ligados à maçonaria normalmente optam pelo silêncio. Só que crentes maçons estão fazendo questão de dar as caras, o que tem provocado rebuliço. A Primeira Igreja Batista de Niterói, uma das mais antigas do Estado do Rio de Janeiro, vive uma crise interna por conta da presença de maçons em sua liderança. A congregação já estuda até uma mudança em seus estatutos, proibindo que membros da sociedade ocupem qualquer cargo eclesiástico.

Procurada por CRISTIANISMO HOJE, a Direção da congregação preferiu não comentar o assunto, alegando questões internas. Contudo, vários dos oficiais da igreja são maçons há décadas: “Sou diácono desta igreja há 28 anos e maçom há mais de trinta. Não vejo nenhuma contradição nisso”, diz o policial rodoviário aposentado Adilair Lopes da Silveira, de 58 anos, mestre da Loja Maçônica Silva Jardim, no município de mesmo nome, a 180 quilômetros da capital fluminense. Adilair afirma que há maçons nas igrejas evangélicas de todo Brasil, dezenas deles entre os membros de sua própria congregação e dezesseis entre os 54 membros da loja que frequenta: “Por tradição, a maioria deles é ligada às igrejas Batista ou Presbiteriana. Essas são as duas denominações em que há mais a presença histórica maçônica”, informa.

Um dos poucos crentes maçons que se dispuseram a ser identificados entre os 17 procurados pela reportagem, o ex-policial acredita que a sociedade em geral, e os religiosos em particular, nada têm a perder se deixarem “imagens distorcidas” acerca da instituição de lado. “Há preconceito por que há desconhecimento. Alguns maçons, que queriam criar uma aura de ocultismo sobre eles no passado, acabaram forjando essa coisa de mistério”, avalia. “Já ouvi até histórias de que lidamos com bodes ou imagens de animais. Isso não acontece”, garante. Segundo Adilair, o único mistério que existe de fato diz respeito a determinados toques de mão, palavras e sinais com os quais os maçons se identificam entre si – mas, segundo ele, tudo não passa de zelo pelas ricas tradições do movimento, que, segundo determinadas correntes maçônicas, remontam aos tempos do  rei hebreu, Salomão. E, também, para relembrar tempos difíceis. “São práticas que remontam ao passado, já que nós, maçons, fomos muito perseguidos ao longo da história”.

Adilair adianta que não aceitaria uma mudança nos estatutos da igreja para banir maçons da sua liderança. Tanto, que ele e seus colegas de diaconato que pertencem ao grupo preparam-se para, se for o caso, ingressar na Justiça, o que poderia desencadear uma disputa que tende a expor as duas partes em demanda. Eles decidiram encaminhar uma cópia da proposta do regimento ao presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter. “Haverá uma enxurrada de ações na Justiça se isso for adiante, não tenho dúvidas”, afirma o diácono. A polêmica em torno da adesão de evangélicos à maçonaria já provocou até racha numa das maiores denominações do país, a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), no início do século passado (ver abaixo).

O pastor presbiteriano Wilson Ferreira de Souza Neto, de 43 anos, revela que já fez várias entrevistas com o intuito de ser aceito numa loja maçônica do município de Santo André, região metropolitana de São Paulo. O processo está em andamento e ele apenas aguarda reunir recursos para custear a taxa de adesão, importância que é usada na manutenção da loja e nas obras de filantropia: “Ainda não pude disponibilizar uma verba para a cerimônia de iniciação, que pode variar de R$ 1 mil a cinco mil reais e para a mensalidade. No meu caso, o que ainda impede o ingresso na maçonaria é uma questão financeira, e não ideológica” diz Wilson, que é mestre em ciências da religião pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e estuda o tema há mais de uma década.

“Pessoas próximas sabem que sou maçom e isso inclui vários membros de minha igreja”, continua o religioso. “Alguns já me questionaram sobre isso, mas após várias conversas nas quais eu os esclareci, tudo foi resolvido”. Na mesma linha vai outro colega de ministério que prefere não revelar o nome e que está na maçonaria há sete anos. “Tenho 26 anos de igreja, seis de pastorado e posso garantir que não há nenhuma incompatibilidade de ser maçom e professar a fé salvadora em Cristo Jesus nosso Senhor e Salvador”, afirma. Ele ocupa o posto de mestre em processo dos graus filosóficos e diz que foi indicado por um pastor amigo. “Só se pode entrar na maçonaria por indicação e, não raro, os pastores se indicam”. Para o pastor, boa parte da intolerância dos crentes em relação à maçonaria provém de informações equivocadas transmitidas por quem não conhece suficientemente o grupo.

“SEM CAÇA ÀS BRUXAS”
Procurados com insistência pela reportagem, os pastores Roberto Brasileiro e Ludgero Bonilha, respectivamente presidente e secretário-geral do Supremo Concílio da IPB, não retornaram os pedidos de entrevista para falar do envolvimento de pastores da denominação com a maçonaria. Mas o pastor e jornalista André Mello, atualmente à frente da Igreja Presbiteriana de Copacabana, no Rio, concordou em atender CRISTIANISMO HOJE em seu próprio nome. Segundo ele, o assunto é recorrente no seio da denominação. “O último Supremo Concílio decidiu que os maçons devem ser orientados, através do Espírito Santo, sem uso de coerção ou força, para que deixem a maçonaria”, conta Mello, referindo-se ao Documento CIV SC-IPB-2006, que trata do assunto. O texto, em determinado trecho, considera a maçonaria como uma religião de fato e diz que a divindade venerada ali, o Grande Arquiteto do Universo, é uma entidade “vaga”, sem identificação com o Deus soberano, triúno e único dos cristãos.

O pastor, que exerce ainda o cargo de secretário de Mocidade do Presbitério do Rio, lembra que, assim como as diferentes confissões evangélicas têm liturgias variadas e suas áreas de conflito, as lojas maçônicas não podem ser vistas em bloco – e, por isso mesmo, defende moderação no trato da questão. “Vejo algum exagero na perseguição aos maçons, pois estamos tratando de um problema de cem anos atrás, deixando de lado outros problemas reais da atualidade, como a maneira correta de lidar com o homossexualismo”. O pastor diz que há mais presbíteros do que pastores maçons – caso de seu pai, que era diácono e também ligado à associação. “Eu nunca fui maçom, mas descobri coisas curiosas, como por exemplo, o fato de haver líderes maçons de várias igrejas, inclusive daquelas que atacam mais violentamente a maçonaria. “Não acredito que promover caça às bruxas faça bem a nenhum grupo religioso”, encerra o ministro. “Melhor do que aprovar uma declaração contra alguém é procurá-lo, orar por ele, conversar, até ganhar um irmão.”

O presidente do Centro Apologética Cristão de Pesquisa (CACP), pastor João Flávio Martinez, por sua vez, não deixa de fazer sérios questionamentos à presença de evangélicos entre os maçons. “O fato é que, quando falamos em maçonaria, estamos falando de outra religião, que é totalmente diferente do cristianismo. Portanto, é um absurdo sequer admitir que as duas correntes possam andar juntas”. Lembrando que as origens do movimento estão ligadas às crenças misteriosas do passado, Martinez lembra o princípio bíblico de que não se pode seguir a dois senhores. “Estou convencido de que essa entidade contraria elementos básicos do cristianismo. Ela se faz uma religião à medida que adota ritos, símbolos e dogmas, emprestados, muitos deles, do judaísmo e do paganismo”, concorda o pastor batista Irland Pereira de Azevedo.

Aos 76 anos de idade e um dos nomes mais respeitados de denominação no país, Irland estuda o assunto há mais de três décadas e admite que vários pastores de sua geração têm ou já tiveram ligação com a maçonaria. Mas não tem dúvidas acerca de seu caráter espiritual: “Essa instituição contraria os mandamentos divinos ao denominar Deus como grande arquiteto, e não como Criador, conforme as Escrituras”. Embora considere a maçonaria uma entidade séria e com excelentes serviços prestados ao ser humano ao longo da história, ele a desqualifica do ponto de vista teológico e bíblico. “No meu ponto de vista, ela não deve merecer a lealdade de um verdadeiro cristão evangélico. Entendo que em Jesus Cristo e em sua Igreja tenho tudo de que preciso como pessoa: uma doutrina sólida, uma família solidária e razão para viver e servir. Não sou maçom porque minha lealdade a Jesus Cristo e sua igreja é indivisível, exclusiva e inegociável.”
  
Ligações perigosas

Crentes reunidos à porta de templo da IPI nos anos 1930: denominação surgiu por dissidência em relação à maçonaria.

As relações entre algumas denominações históricas e a maçonaria no Brasil são antigas. Os primeiros missionários americanos que chegaram ao país se estabeleceram em Santa Bárbara (SP), em 1871. Três anos depois, parte desses pioneiros, entre eles o pastor Robert Porter Thomas, fundou também a Loja Maçônica George Washington naquela cidade. O espaço abrigou, em 1880, a reunião de avaliação para aprovação ao ministério de Antônio Teixeira de Albuquerque, o primeiro pastor batista brasileiro. Tanto ele quanto o pastor que o consagrou eram maçons.

Quando o missionário americano Ashbel Green Simonton (1833-1867) chegou ao Brasil, em 12 de agosto de 1859, encontrou, na então província de São Paulo, cerca de 700 alemães protestantes. Sem ter onde reuni-los, Simonton – que mais tarde lançaria as bases da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) – aceitou a oferta de maçons locais que insistiram para que ele usasse sua loja, gratuitamente, para os trabalhos religiosos. A denominação, que abrigava diversos maçons, sofreu uma cisão em 31 de julho de 1903. Um grupo de sete pastores e 11 presbíteros entrou em conflito com o Sínodo da IPB porque a denominação não se opunha a que seus membros e ministros fossem maçons. Foi então fundada a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI).

Ultimamente, a IPB vem reiteradamente confirmando a decisão de impedir que maçons exerçam não só o pastorado, como também cargos eclesiásticos como presbíteros e diáconos. As últimas resoluções do Supremo Concílio sobre o assunto mostram o quanto a maçonaria incomoda a denominação. Na última reunião, ficou estabelecida a incompatibilidade entre algumas doutrinas maçons e a fé cristã. Ficou proibida a aceitação como membros à comunhão da igreja de pessoas oriundas da maçonaria “sem que antes renunciem à confraria” e a eleição, ao oficialato, de candidatos ainda ligados àquela entidade.

Matéria publicada originalmente em http://www.cristianismohoje.com.br
  

sábado, 26 de março de 2011

Nostalgia Gospel - Grupo Pescador

Quero inaugurar essa nova sessão do blog apresentando para alguns e relembrando a outros, o Grupo Pescador, formado em 1982 e que tinha como vocalista o conhecido cantor João Alexandre. Sua formação completa era: João Alexandre, Rogério Bocatto, Luciano Garruti, José Roberto e Davi Kerr.

Com vocais complexos e estruturas harmônicas típicas da música popular brasileira, o grupo chegou a gravar um álbum chamado Contraste. Infelizmente, o grupo teve apenas 2 anos de vida e o Contraste foi seu único filho.

Apesar de ter conhecido a Cristo na 2ª metade da década de 90 e crescer na vida cristã ouvindo as bandas de rock gospel da época e os ministérios de louvor das Comunidades Evangélicas, os grupos antigos e suas letras inspirativas, me fazem "viajar" e sentir saudades de um tempo que eu não vivi. 

O Grupo Pescador deixou um legado de belíssimas canções, com destaque para Canção da Alvorada, Metamorfose e Conversão. Você pode conferir essas e todas as demais canções fazendo o download do CD Contraste neste link: http://www.gospeldownloads.com.br/index_cd_artista.php?codigo=819. Vale a pena.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Sal e Luz - A Vocação Martírica da Igreja

"Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus". Mt 5.13-16
A Igreja de Deus não é um prédio onde se reúne determinado grupo de pessoas para cultuar o Senhor. Por Igreja de Deus entende-se serem as pessoas que se reúnem nesse imóvel para cultuar o Senhor. O termo bíblico que aparece no Novo Testamento para Igreja é “ekklesia” (gr: Εκκλησία) e significa “chamados para fora”. Ora, se o significado do termo é “chamados para fora”, então por que adentramos num templo? 

O cristão foi chamado para fora do pecado, fora do mundo, fora das aberrações, para adentrar no Reino de Deus. O templo é o local de reunião para a celebração coletiva dos servos de Jesus, mas o seu campo de atuação é o mundo. O desafio dos cristãos é o de viverem no mundo, sem, porém, se deixarem contaminar por ele, antes, exercendo-lhe considerável influência benéfica mediante seu testemunho de vida.

Jesus nos ensina que, como Igreja, somos sal e luz

O sal tem a propriedade de conservar, inibindo a decomposição de alimentos, especialmente carnes. A luz tem a propriedade clarear, de romper com as trevas. Jesus, então, ensina que a Igreja tem por finalidade, entre outras coisas, agir como uma comunidade influenciadora no mundo; uma comunidade que trabalha para que o mundo não se destrua; não apodreça. Sua ação visa trazer sabor e fazer diferença à insossidade dominante. 

Já como luz, a Igreja deve clarear o mundo que vive em trevas espirituais, conduzindo-o à Cristo, fonte de toda luz. É impossível esconder uma luz; é impossível não perceber, mesmo de longe, as luzes de uma cidade. A Igreja deve repetir a obra de Jesus, que veio como a luz dos homens; luz que destrói as trevas (Jo 1.4,5).

Como sal, a Igreja deve influenciar não apenas o mundo como também ela própria; como luz ela deve iluminar os seus e, em consequência disso, iluminar o mundo. Eis a sua vocação! Ser uma benção interna e externa. Influenciar os de dentro e os de fora. Os vizinhos, amigos e familiares só serão ganhos para Cristo quando a Igreja viver a salinidade e a luminosidade bíblica.

Como nós temos nos comportado diante dessa responsabilidade? Nossa influência tem sido benéfica? Nossa vida tem trazido sabor e claridade, dentro e fora da Igreja? As pessoas têm glorificado a Deus através da nossa vida? Que o Deus Eterno nos ajude a vivermos como sal e luz, para a edificação mútua e para o crescimento sadio da Igreja. Amém!   

Você Sabe Qual é o Maior Versículo da Bíblia?

O reformador alemão Martinho Lutero o chamou de "o Evangelho em miniatura". Ele, talvez, seja o texto mais citado de toda Escritura Sagrada e, com certeza, você o conhece.



Porque: O maior motivo 
Deus: O maior ser 
amou: O maior sentimento 
o mundo: A maior totalidade 
de tal maneira: A maior intensidade 
que deu: A maior entrega 
o seu 
único: O maior valor
 
filho: O maior dos bens 
para todo aquele: A maior abrangência 
que nele crê: A maior expressão de fé 
não morra: O maior castigo 
mas tenha a vida eterna: A maior recompensa


E então? É ou não é o maior versículo da Bíblia? Creia nessa maravilhosa verdade e receba da suprema e bendita graça de Deus, revelada na Pessoa de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, por toda a eternidade.

sábado, 19 de março de 2011

Sugestão de Leitura: Chaves Para o Crescimento Espiritual

Este é um bom exemplo de uma literatura com propósitos bem definidos. Trata-se de um guia conclusivo e dinâmico, visando à maturidade cristã, que nos dá um conhecimento pessoal e mais completo de Cristo em nossa vida. Em cada um dos capítulos, o autor expõe com maestria cada uma dessas "chaves", aplicando-as à nossa vida cristã com uma substancial base bíblica.

Seu autor, Dr. John MacArthur Jr., é um renomado pregador batista conservador americano, pastor da Grace Community Church, em Sun Valley, Califórnia. MacArthur é conhecido, principalmente, por sua defesa à pregação expositiva e dos princípios reformados. Por causa disso, suas obras são muito conhecidas do público brasileiro e têm um forte apelo doutrinário.

Estudamos esse livro na Igreja onde sou pastor, nos cultos de quarta feira, e tivemos uma boa experiência de edificação bíblica. Esta, portanto, é uma obra que recomendo sem nenhuma reserva, pois trata de algo que é extremamente necessário para todo crente em Jesus Cristo - o crescimento espiritual. Boa leitura!

日本のために祈ってください (POR FAVOR, ORE PELO JAPAO!)

PREZADOS IRMÃOS E AMIGOS: PAZ!

A Missão MAIS tem o compromisso de apoiar a igreja sofredora, e nessa hora de tragédia, a igreja japonesa precisa de nosso suporte. O momento, porém, é de trabalho sério e não passional – precisamos saber como entrar e o que fazer. Seguem abaixo, portanto, alguns comentários provenientes do nosso contato com o Japão nesse momento, e alguns dos planos que já traçamos.

1. No Japão, diferente de outras nações, as forças missionárias trabalham de forma muito unida e organizada. Os milhares de missionários estrangeiros no Japão estão correndo muito para tomar as decisões corretas nessa hora. Estamos em contato com organizações internacionais sérias e com know-how na área de atendimento em catástrofes, como Churches Helping Churches, CRASH e a Associação Evangélica Missionária do Japão.

2. Também temos estado em contato com algumas igrejas brasileiras no Japão, mas sem a expectativa de que tais irmãos tenham muita estrutura ou preparo para o trabalho pós-terremoto.

3. Decididamente, visto que a MAIS tem sua ênfase no apoio à igreja sofredora e não necessariamente na dimensão pós-trauma, nosso trabalho estará subordinado à organização SOS Global. Temos estado em constante contato com Margaretha Adiwardana, a diretora da missão, e vamos apoiar a ida dos primeiros grupos de socorro. Trata-se da organização cristã brasileira com maior reconhecimento e eficácia nessa área pós-catástrofe. Não há razão para outras organizações “inventarem a roda”: decidimos apoiar quem sabe fazer.

4. Num segundo momento, a MAIS vai operar de forma direta apoiando a igreja japonesa. Nosso envolvimento deve ser diferente do que temos feito no Haiti, considerando a condição sócio-econômica da nação asiática. Mas daremos suporte, treinamento, e nos envolveremos de acordo com as portas que Deus abrir.

5. Reconhecemos o perigo que envolve o Japão nesse momento: as ameaças de radiação são reais e a a possibilidade de outros tremores e tsunamis não pode ser descartada. Assim, não estamos enviando equipes de nossa organização, mas trabalhando exclusivamente no apoio financeiro às organizações especializadas em atendimento pós-tragédia.

Para apoiar a MAIS no Japão, você pode enviar sua doação para:

MAIS-MISSÃO EM APOIO A IGREJA SOFREDORA
BANCO ITAÚ
AG.0937
CC 44077-4
CNPJ 12.492.298/0001-83

Obrigado! Que Deus abençoe sua vida!

quinta-feira, 17 de março de 2011

JONATHAN EDWARDS E O LEGADO DE UM PAI

Recentemente,preguei um sermão sobre a vida de Enoque, baseado em Gn 5.22-25, onde frisei a importância de andar com Deus. Em um de meus argumentos, falei sobre a posteridade abençoada de Enoque e, como ilustração, citei fatos da vida familiar do grande teólogo puritano Jonathan Edwards. Realmente, a vida de Edwards marcou profundamente a sua geração e as posteriores. Para sua edificação, segue um relato breve acerca do legado de Edwards para sua família. Minha oração é que este exemplo nos inspire a sermos piedosos em todos os apectos do nosso viver.

Jonathan Edwards nasceu em 1703 em Windsor Connecticut. Ele era o único filho homem entre dez filhas, seu pai, Timothy Edwards era pastor, e sua mãe, Esther Stoddard era filha de Solomon Stoddard, um famoso reverendo da época. Solomon Stoddard, avô de Edwards, era um Puritano em todo significado da palavra, foi o líder espiritual da cidade de Northampton, Massachusetts por 57 anos. Dois anos antes de sua morte, seu neto Jonathan Edwards subiu de pastor assistente para pastor.
Jonathan Edwards aprendeu muito com o avô principalmente a importância de trabalhar duro e estudar bastante. Ainda bem novo, Edwards aprendeu a escrever. O pai dele lhe ensinou o latim e outros idiomas como grego e hebraico. Aos seis anos de idade ele já conseguia conjugar os verbos em latim. O domínio destes idiomas lhe ajudaria depois a ser um perito em estudos da Bíblia Sagrada e um mensageiro poderoso da Palavra de Deus.
Aos 13 anos de idade, Jonathan Edwards entrou na Faculdade de Yale, e lá estudou teologia. E como aquele garoto amava estudar. Ele freqüentemente passava 14 horas por dia estudando sobre a Palavra de Deus. Em 1720, Edwards se formou em Yale, como o primeiro de sua classe. E começou cedo na carreira pastoral. Edwards lutou para resgatar o significado de verdadeira revivificação cristã.
Sua geração foi a segunda geração dos Puritanos. A primeira geração tinha trabalhado duro e sido muito diligente para semear a semente do evangelho e fazer da América um lugar no alto da Colina, onde fossem resgatadas muitas vidas para o Senhor. Mas agora, a segunda geração tinha perdido muito seu desejo espiritual. Eles tinham perdido a vontade e o zelo necessários para continuar a expansão do reino de Deus.
Assim Edwards começou uma de suas séries de sermões, com muita oração para acordar a congregação sonolenta que tinha se envolvido demais com seus próprios negócios e suas próprias vidas, deixando em segundo lugar a vontade de Deus, se preocupando mais com sua vida cotidiana do que com Cristo e seu reino. Em 1731, Edwards pregou a mensagem: “Deus se glorificou na dependência do homem”. Nisto, ele atacou o liberal argumento, que pecado somente era uma condição de ignorância. Ele acreditava que o pecado humano era uma inimizade inerente contra Deus e que a salvação significava uma mudança de coração.
Esta mensagem desafiou os cristãos a procurarem em seus corações seus mais íntimos pecados e se arrepender de cada um deles. Sem dúvida Edwards foi um grande homem de Deus que muito colaborou, direta e indiretamente, para o reavivamento bíblico, e para que hoje eu e você possamos conhecer a Palavras de Deus e seu significado. 
Contudo, em nenhuma área Edwards foi mais bem sucedido do que em seu papel como pai. Edwards e sua esposa Sarah tiveram onze filhos. Apesar de um horário de trabalho rigoroso que incluía acordar às 4:30 da manhã ler e escrever em sua biblioteca, viagens extensas, e reuniões administrativas infinitas, ele fazia questão de dedicar muito de seu tempo aos seus filhos.
Apesar de sua vida agitada, Edwards se comprometeu a passar pelo menos uma hora por dia com eles, principalmente lhes ensinando princípios cristãos. E se ele perdesse um dia porque estava viajando, acumularia essas horas e as passaria com os filhos quando voltasse. Sem dúvida Edwards deixou um importante legado aos seus filhos, assim como seu avô havia deixado para seu pai, e seu pai deixará para ele.
O dicionário Aurélio nos diz que legado é um valor previamente determinado, ou objetos previamente individuados, que alguém deixa a outrem. E o principal legado que Edwards deixou a seus filhos foram seus princípios cristãos.
Mais tarde, o teólogo da Velha Escola do Seminário Teológico de Princeton, Benjamim B. Warfield, encontrou, depois de muitas pesquisas, 1.394 descendentes conhecidos de Edwards. E nessa pesquisa podemos constatar o maravilhoso legado que Edwards deixou aos seus descendentes através de sua vida cristã. Dos 1.394 descendentes de Edwards:
v    3 se tornaram presidentes de universidades;
v    3 senadores dos EUA;
v    30 juízes;
v    100 advogados;
v    60 médicos;
v    65 professores de universidades;
v    75 oficiais de exército e marinha;
v    100 pregadores e missionários;
v    60 escritores de destaque;
v    1 vice-presidente dos EUA;
v    80 altos funcionários públicos;
v    250 formados em universidades, entre eles governadores de Estados e diplomatas enviados a outros países.
Os descendentes de Jonathan Edwards não custaram ao Estado um dólar. 
Por outro lado, Warfield também pesquisou a vida de Max Jukes, um famoso ateu, contemporâneo a Edwards, o qual freqüentemente atacava os discursos, a ideologia e as pregações de Edwards. Max Jukes, o ateu, viveu uma vida ímpia, casou-se com uma jovem ímpia, e também deixou um legado para seus descendentes, da descendência dessa união entre Jukes e sua esposa, pesquisada por Benjamim, constatou-se que de todos seus descendentes encontrados: 
v    310 morreram como indigentes;
v    150 foram criminosos, sendo 78 assassinos;
v    100 eram alcoólatras;
v    Mais da metade das mulheres, prostitutas
Os 540 descendentes de Jukes custaram ao Estado 1.250.000 dólares.
A história de Jonathan Edwards é um exemplo do que alguns sociólogos chamam a “regra das cinco gerações”. Como um pai cria seus filhos e o amor que eles os dão, os valores que os ensinam, o ambiente emocional que os oferecem, a educação que os proveem, não só influencia seus filhos, mas as quatro gerações seguintes. Em outras palavras, o que os pais fazem pelos seus filhos permanecerá pelas próximas cinco gerações.
O exemplo de Jonathan Edwards nos mostra a importância de deixarmos esse legado cristão aos nossos filhos. Mas a teoria das cinco gerações trabalha de ambos os modos. Se não nos esforçarmos para sermos bons pais e transmitirmos princípios cristãos, nossa negligência pode infestar gerações. Considere o caso de Max Jukes, que teve problemas com a bebida, que o impediu de manter um trabalho fixo. Também o impediu de demonstrar muita preocupação pela esposa e os filhos. Claro que isto não significa que as pessoas simplesmente são um produto direto de seus pais, ou que seu futuro está determinado pela sua descendência.
Houve muitos que descenderam de homens como Jukes e superaram grandes obstáculos para ter sucesso. Outros só vieram de casas amorosas como Edwards e causaram grandes problemas. Mas estas são as exceções, não a regra. As histórias de Jonathan Edwards e Max Jukes oferecem lições poderosas sobre o legado que nós deixaremos como pais. Daqui a cinco gerações é bem provável que as nossas realizações profissionais serão esquecidas. Na realidade, nossos descendentes podem pouco saber sobre nós ou nossas vidas. 
Mas o modo como somos pais hoje e princípios que transmitimos afetarão diretamente não só nossos filhos, mas também nossos netos, bisnetos e as gerações que se seguem. Como dizia Edwards: “Deus fez todas as coisas com um propósito, e Deus também tem um propósito para todos nós, Nenhum homem vive em vão, todos nós deixaremos um legado”. Qual será o seu?


"Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer... Sua descendência será poderosa na terra; a geração  dos justos será abençoada". Salmo 112.1,2
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